O último balanço apontava para 10 mortos.

Há ainda a registar 12 feridos e 21 desaparecidos nas inundações que já afetaram mais de 44.600 pessoas em 134 municípios na última semana, segundo a Defesa Civil local.

Até agora, 5.257 pessoas tiveram que se refugiar em casas de parentes ou amigos e 3.079 estão em abrigos.

O governo regional alertou para um "risco hidrológico extremo" nas próximas 24 horas em grande parte do estado e aconselhou as pessoas a evitarem as proximidades dos rios, cujo fluxo continua a aumentar devido às chuvas, e a procurarem abrigo em local seguro.

O governador do Rio Grande do Sul, Eduardo Leite, decretou na noite de quarta-feira estado de calamidade pública por um período de 180 dias.

Entretanto, imagens divulgados pela Presidência brasileira mostram que o chefe de Estado, Lula da Silva, já chegou ao Rio Grande do Sul "para verificar a situação da região após as fortes chuvas".

O Rio Grande do Sul, com uma população de 11 milhões de pessoas, tem sido atingido repetidamente no último ano pelo fenómeno climático El Niño, que provoca fortes chuvas no sul do país.

Em setembro, um ciclone extratropical causou mais de 40 mortos na região.

MIM // MLL

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